Eu sou um cara abençoado.
Por mais que a gente reclame da vida, as duas coisas mais importantes para uma pessoa - saúde e família - sempre estiveram presentes na minha vida. Um contratempo aqui e acolá, certo, mas nada que não faça parte da caminhada.
Aqui no Canadá somos só eu, a Tati, Catarina, Thomas... e os cachorros.
O resto da família ficou no Brasil. De vez em quando a gente se encontra aqui ou lá, se fala no Skype, mata as saudades e bota a conversa em dia.
A família da Tati também ficou no Brasil. Já perdemos a companhia da Babi, querida, que foi peça importante em nossa transição na vida adulta e no surgimento dos Lermontov de Senna.
E da Dorinha, que não era minha madrinha (era a da Tati), mas foi a patrocinadora moral do nosso projeto de mudança, dez anos atrás, em 2006.
Uma perda é sempre uma dor. E embora você aprenda que isso faz parte da vida, você nunca está preparado para a próxima.
Mas sempre haverá uma próxima.
Troy e Mel fazem parte da nossa vida desde que nos casamos.
Foi o mais próximo de família que pudemos trazer conosco para o Canadá.
Eles estão com 12 anos e já mostram os sinais da idade avançada. o focinho branco, a menor mobilidade.
Hoje, Catarina viu a Mel com dificuldades de subir a escada, depois de um passeio matinal rápido. Percebendo que não lhes restam muitos anos, ela, pela primeira vez, realizou que podemos perdê-los mais cedo ou mais tarde. Conversamos sobre a inevitabilidade desse fato e ela, com uma lágrima, demonstrou o quão família os cães podem ser.
E, talvez, tenha mostrado o quão sensíveis e puras são as crianças.
Troy não vem se alimentando bem, ou quase nada, ultimamente.
Ainda é o cachorro forte de sempre, mas está magro. Marquei uma consulta no veterinário para segunda feira.
Por mais que a gente reclame da vida, as duas coisas mais importantes para uma pessoa - saúde e família - sempre estiveram presentes na minha vida. Um contratempo aqui e acolá, certo, mas nada que não faça parte da caminhada.
Aqui no Canadá somos só eu, a Tati, Catarina, Thomas... e os cachorros.
O resto da família ficou no Brasil. De vez em quando a gente se encontra aqui ou lá, se fala no Skype, mata as saudades e bota a conversa em dia.
A família da Tati também ficou no Brasil. Já perdemos a companhia da Babi, querida, que foi peça importante em nossa transição na vida adulta e no surgimento dos Lermontov de Senna.
E da Dorinha, que não era minha madrinha (era a da Tati), mas foi a patrocinadora moral do nosso projeto de mudança, dez anos atrás, em 2006.
Uma perda é sempre uma dor. E embora você aprenda que isso faz parte da vida, você nunca está preparado para a próxima.
Mas sempre haverá uma próxima.
Troy e Mel fazem parte da nossa vida desde que nos casamos.
Foi o mais próximo de família que pudemos trazer conosco para o Canadá.
Eles estão com 12 anos e já mostram os sinais da idade avançada. o focinho branco, a menor mobilidade.
Hoje, Catarina viu a Mel com dificuldades de subir a escada, depois de um passeio matinal rápido. Percebendo que não lhes restam muitos anos, ela, pela primeira vez, realizou que podemos perdê-los mais cedo ou mais tarde. Conversamos sobre a inevitabilidade desse fato e ela, com uma lágrima, demonstrou o quão família os cães podem ser.
E, talvez, tenha mostrado o quão sensíveis e puras são as crianças.
Troy não vem se alimentando bem, ou quase nada, ultimamente.
Ainda é o cachorro forte de sempre, mas está magro. Marquei uma consulta no veterinário para segunda feira.